A Plagiocefalia posicional representa a deformidade craniana mais frequente da faixa etária pediátrica, principalmente nos neonatos e lactentes.
O principal fator causal é a manutenção do posicionamento vicioso da cabeça principalmente quando é necessário a internação prolongada destas crianças.
O formato elíptico do crânio é a deformidade mais comum e é causado pela compressão craniana mantida/predominante em uma região do crânio que nesta fase é em uma estrutura não rígida, deformável.
Apesar de parecer incomum, deformidades mais leves podem ser encontradas frequentemente em nossas próprias casas como por exemplo quando uma mãe posiciona o berço ao lado de sua cama para amamentar durante a noite. Há uma tendência nestes casos em manter o lactente sempre na mesma posição uma vez que a mãe e filho ficarão voltados um para o outro durante todo o período noturno. A simples inversão da posição da cabecinha do bebê voltada para os pés da mãe é, muitas vezes resolutiva.
Algumas formas mais evidentes necessitam, entretanto, de utilização de órtese (capacete craniano) com intuito de corrigir tais deformidades. Mais infrequentemente ainda estas crianças necessitarão de procedimento operatório como no caso das plagiocefalias verdadeiras causadas pelo fechamento precoce das suturas ósseas do crânio.
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