O glioma de vias ópticas é o nome dado aos tumores da linhagem astrocitárias que se desenvolvem a partida das vidas de condução da visão.
Em geral representam astrocitomas pilocíticos, ou seja, originários de células de suporte aos neurônios uma vez que estes últimos são tão especializados que necessitam de outras células de suporte somente para mantê-los vivos. Estas lesões podem se apresentar no componente dentro da órbita e no componente dentro do crânio do nervo e, eventualmente, em ambos os componentes. Representam tumores com uma associação forte com uma doença chamada de neurofibromatose tipo I podendo também, acontecer de maneira esporádica.
Nesta localização, comportamento destas lesões em geral são mais agressivos que o comportamento dos astrocitomas pilocíticos de outras regiões. Quando avaliados pela Ressonância Magnética têm característica de iso ou hipersinal em T2 com captação importante de contraste quando avaliados na sequência T1 com contraste.
O tratamento é multidisciplinar devendo ser discutido sempre entre o neurocirurgião pediátrico, o oncologista pediátrico e o radioterapeuta. A cirurgia com ressecção completa da lesão é uma opção infrequente de tratamento uma vez que frequentemente engloba o hipotálamo e a via óptica propriamente dita causando sequelas muito graves como a cegueira e graves distúrbios endocrinológicos e emocionais associados como a hiperfagia.
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Sequência T2 evidenciando espessamento e redundância do nervo óptico em seu componente intraorbitário.