Ao nascimento, nenhum bebê têm controle esfincteriano seja ele urinário ou fecal. A continência inicia-se aproximadamente a partir de 18 meses de vida podendo ser adquirida até 3-4 anos de vida, considerando eventuais perdas, com bom controle após os 5 anos de idade.
O controle do esfíncter urinário geralmente é a primeira aquisição da criança seguido do controle fecal 6 a 12 meses após o primeiro. Assim como os demais músculos do corpo o esfíncter têm de ser treinado e controlado, do mesmo modo que as crianças aprendem a rolar, sentar, ficar em pé e caminhar.
Após a aquisição desta etapa, assim como para o caminhar que têm eventuais quedas, o controle esfincteriano pode falhar causando eventuais embaraços aos lactentes e pré-escolares. O atraso deste marco deve ser identificado e adequadamente investigado pelo neuropediatra e eventualmente pelo uropediatra. Disfunções de origem autonômica bem como da esfera psicológica e outras podem prejudicar a conquista destes marcos.
O tratamento precoce pode auxiliar a criança e os familiares e superar esta etapa. Ainda dentro deste assunto, algo muito importante é o fato da ter havido a conquista do controle esfincteriano evoluindo com a perda mais tardia deste controle. Este fato associado muitas vezes a dificuldades de locomoção com quedas frequentes e dores em membros inferiores deve ser atentado e prontamente investigado seja pelo neuropediatra, seja pelo neurocirurgião pediátrico.
Problemas de coluna como o ancoramento medular, espinha bífida oculta, síndrome de chiari, siringomielia, tumores de coluna, dentro outros podem ser os causadores de tais sintomas devendo ser descartados pelo médico.
Nestes casos procure nossa equipe que podemos auxiliá-los.